Novo olhar sobre a Cultura

Ao falar de CULTURA, podemos chegar a defini-la como um conjunto de costumes, valores, crenças e até mesmo experiências adquiridas por determinado povo/região.

De fato não estamos errados se afirmarmos isso, mais podemos nos questionar enquanto ser pensante, e não racional: até que ponto somos capazes de entender e participar da nossa cultura e dos demais povos?

Serrinha dos Pintos nos dias 26 à 30 de Outubro estava comemorando o seu 14° Aniversário de Emancipação Política. Enquanto muitos faziam parte de ”chocarrises e bebedeiras” (palavras ditas por Antônio Filho, responsável pela exposição desse trabalho) aproveitando a ocasião dos movimentos festivos, outros, porém, se abriam à novos olhares na busca da interação sócio-cultural na/da sociedade.

Com o privilegio de participar do evento simultâneo de animação – O Dia Internacional da Animação – com exibições de filmes de curta metragem exibidos em mais de 400 cidades do país, teve a oportunidade de fazer parte de uma cultura totalmente diferenciada daquilo que estavam acostumados a vivenciar ou pelo menos esteve aberta a entender esse movimento tão diversificado que passou a atingir a sociedade. Um “show” de animação que arrancou muitas risadas do publico no filme – AI QUE VIDA, do cineasta e jornalista Cícero Filho, exibido no dia 27/10/2009 que relata a história dos pobres nordestinos e brasileiros, que sofrem por falta de recursos e pela corrupção,muitos sem instruções que ficam na mão de políticos corruptos por obterem poucas informações sobre o atual candidato, além da falta de oportunidades. O resto da história só assistindo pra conferir, se contar tudo não tem graça. Esse filme trouxe consigo a liberdade de se provar algo novo, de vivenciar, sentir aquilo que podia ser vista nos cinemas, além disso, aproxima de uma realidade de vida que muitos passaram e por falta da informação e de conhecimento sofreu por isso. Achei bastante sugestivo!

Um pequeno município com pouco menos de 5.000 mil habitantes, passa por uma série de mudanças em todos os sentidos possíveis, um povo de muita garra, que agora se abre a cultura, antes que vivera da “ignorância” lançar um novo olhar sobre aquilo que temos de melhor, não a cultura própria, mais adquirida por algumas regiões do nordeste e do país.

Quando falo da cultura própria não estou afirmando de forma alguma que esta não a possui, apenas não a cultiva como deveria, por falta de estruturas recursos, incentivos, e até mesmo apoio de nossos governantes, etc., pois carregamos todo um percurso já vivido, que agora estão guardados na memória daqueles que acreditaram e acreditam em um município melhor.

A cultura de um povo trás marcas que ninguém pode roubar, esta que necessariamente faz parte da nossa condição humana, repleta de saberes capaz de moldar um indivíduo.

Socorro Santos
Universitária

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